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domingo, 28 de junho de 2009

LAMPIÃO O REI DO CONGAÇO

No dia 28 de Junho de 1938, precisamente há 71 anos. Morria Virgulino Ferreira da Silva (Lampião). Pernambucano de Serra Talhada, considerado herói para muitos, bandido para outros, que durante duas décadas foi o homem mais temido do sertão Nordestino. Na manhã do dia 28 de Junho de 1938, na grota de Angico no estado de Sergipe, nas proximidades do rio São Francisco, a tropa do governo comandada pelo tenente João Bezerra, o aspirante Ferreira e o sargento Aniceto, fizeram uma emboscada ao bando de Lampião matando onze cangaceiros. Lampião, sua mulher Maria bonita e mais nove cangaceiros.

Muitos fugiram. Outro como Corisco já tinha formado seu bando. Dos 11 mortos estavam Lampião, Maria Bonita, Luís Pedro, Quinta Feira, Elétrico, Mergulhão, Enedina, Moeda, Alecrim, Colchete, Macela.

Lampião foi responsável pelo desenvolvimento do sertão Nordestino, o governo construiu muitas estradas de rodagem pelo sertão adentro, na tentativa de capturar Lampião e seu bando, que cada vez mais se embrenhava no meio do mato, um grande estrategista que por muitas vezes quando estava sendo perseguido pela polícia de um estado, cruzava as fronteiras de outros estados, ficando a polícia sem poder de continuar a perseguição.

As cidades do interior cresceram. Por medida de segurança os fazendeiros e donos de terras deixavam suas fazendas e propriedades sobre a responsabilidade do capataz, e iam morar nas cidades que cresciam com o aumento da população, o capataz que na maioria deles eram admiradores de Lampião ou respeitavam muito, sempre o acolhia quando estava de passagem pela região, aqueles que davam abrigo eram chamados de coiteiros de Lampião recebeu patente de capitão, passando a ser chamado de capitão Virgulino, além da patente de capitão, Lampião também recebeu armas do governo para combater a coluna Prestes comandada pelo tenente revolucionário Luís Carlos Prestes, que estava de passagem pelo nordeste.

Mas, os dois grandes revolucionários não chegaram a se encontrar. Prestes lutava contra o golpe de Getúlio Vargas, que tinha perdido as eleições e se apossou do poder. Lampião, lutava contra as injustiças sociais e a falta dos poderes públicos. Lampião ia todo ano ao Juazeiro do Norte no Ceará, era devoto do grande líder religioso padre Cícero Romão, conhecido como meu “padrinho Cícero do Juazeiro”, que havia morrido em Julho de 1934, aos 90 anos de idade.

Paisagens onde o bando de Lampião andava:








Informativo: Cultural. GIL MAR & TRILHA.

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